Notícia da Câmara |
29/07/2010 Vereadora Norma defende o diálogo e pede que a prefeitura analise bem a proposta de criação da GM A vereadora Norma Jamus Villela (PTB) iniciou a série de discursos na Tribuna da Câmara Municipal de Santa Rita do Passa Quatro, na noite de segunda-feira (19/7), durante a 12ª Sessão Ordinária de 2010. Norma começou falando das indicações dos vereadores que não estão sendo respondidas pela Prefeitura. Para a vereadora, mais importante que responder à Câmara, seria executar o que é pedido nas proposituras. “O que os vereadores pedem, não é para nós, é para o povo”, disse, citando como exemplo uma solicitação, ainda não atendida, de uniformes para funcionários públicos municipais.
Na opinião da vereadora, Câmara e Prefeitura precisam dialogar, pois no diálogo há debate e troca de opiniões. Mas o que está acontecendo é um monólogo, onde um fala e outro só escuta. Norma mais uma vez defendeu as críticas ao Executivo, que não estão sendo feitas com objetivo de destruir, mas sim para que todos possam crescer.
O discurso na Tribuna também foi de gratidão e reconhecimento ao CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e aos monitores pelo trabalho com crianças no programa Férias em Movimento, realizado no Parque das Crianças da Paróquia de São José Operário, com brincadeiras e lanches. Os parabéns também se estenderam a equipe de capoeira que conquistou quatro medalhas de ouro nos Jogos Regionais de Lins, na semana passada.
A proposta de criação da Guarda Municipal, que será apresentada por meio de emenda a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), foi defendida pela vereadora, que pesquisou as funções e a importância dos serviços para os municípios. “A Guarda Municipal é um dos poucos órgãos, senão o único, de prestação de serviço público municipal que está inserido na Constituição Federal”, revelou. “Tamanha a sua importância frente a segurança pública municipal”, concluiu. Norma citou o artigo 144 da Constituição Federal, no parágrafo 8º, os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações.
A vereadora leu definições para termos como “proteção”, “bens”, “serviços”, “instalação” que explicam como seria a atuação da GM no município, correspondendo com a expectativa dos vereadores que pedem sua criação.
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